quinta-feira, 7 de julho de 2016

SATANÁS

MATEUS 4:1-11

O personagem mais infame de toda a Bíblia é Satanás. Ele se encontra fazendo sua obra imunda no livro de Gênesis, tão logo Deus colocou o homem no jardim do Éden. Você deve lembrar-se de como usou a serpente para enganar Eva e, desse modo, trazer toda a raça humana ao cativeiro do pecado. Suas obras ou manifestações sobre ele serão encontradas em todos os livros da Bíblia. É um anjo caído e escreve-se sobre ele mais do que sobre todos os outros milhares de anjos juntos.
Satanás é um ser criado. Foi originalmente chamado Lúcifer e tinha uma posição igual senão superior a de os anjos Miguel e Gabriel. Encheu-se com orgulho e desejou exaltar-se acima do trono de Deus. Por isso Deus o excluiu, e a todos os anjos que o desejavam seguir, de sua posição celestial e, desde então, mantém-se em estado de guerra contra Deus. Satanás não está no inferno nem está excluído do céu. Está excluído da sua posição celestial.
O propósito básico de Satanás é colocar os homens em rebelião contra Deus e recrutá-los para que o sigam. Seus métodos são maldizer Deus para os homens e acusar os homens diante de Deus. Sua arma mais efetiva é a falsidade. Jesus diz que ele é um mentiroso e o pai da mentira. Lembre-se de que, quando você mente, é uma boa evidência de que você tem Satanás por pai. As mentiras de Satanás são mais efetivas quando ele consegue misturá-las com a verdade ou as Escrituras.
Sérios erros são cometidos em relação a Satanás porque as pessoas pensam que ele é uma criatura feia, terrível e sacrílega, que os homens naturalmente só teriam a odiar. Isso não é verdade, porque, embora sua natureza seja como a de um leão que brama a procura de quem possa devorar, sua aparência é como a de um anjo de luz. É também muito religioso e, como quer o lugar de Deus, incentiva a religião. Seu truque básico é tentar fazer os homens virem a Deus pelas obras e não por Cristo. Os homens, ao fazer isso, na verdade, não vêm a Deus, mas a Satanás.

ARÃO

Êxodo 4:16

Arão foi um homem escolhido por Deus. Era o filho mais velho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Era três anos mais velho que Moisés mas foi escolhido por Deus para ser assistente de Moisés. Durante o Êxodo (saída do Egito), Arão deveria ser o porta-voz de Moisés. Depois da lei ter sido entregue e o Tabernáculo construído, devia ser o sumo sacerdote. Arão e sua esposa, Eliseba, tiveram quatro filhos: Nadabe, Abiu, Eleazar e Itamar. Esses filhos também iriam servir no sacerdócio.
Arão, assim como sua irmã (Miriã), não foi sempre obediente a Deus. Você deve se lembrar da maneira como participou da rebelião com Miriã, em Números 12. Foi também culpado por um terrível pecado, em Êxodo 32. Moisés tinha ido para as montanhas para receber instruções de Deus. Enquanto ia, o povo veio a Arão e pediu-lhe que lhe fizesse deuses visíveis, ídolos tangíveis. Ao invés de repreender-lhes, Arão fez-lhes um bezerro de ouro. Tomou o bezerro e construiu um altar diante dele, declarando um dia de festa no qual o povo comeu, bebeu e dançou nu diante do bezerro (Êxodo 32:25). Que pecado terrível! Deus ficou tão irritado que ordenou que homens da tribo de Levi empunhassem suas espadas e matassem seus companheiros israelitas. Três mil homens israelitas morreram naquele dia. Às vezes o povo pensa que os líderes de Deus são muito severos, mas isso nos mostra o grande perigo que vem quando eles não estão sendo rigorosos o bastante.
Os dois filhos mais velhos de Arão, Nadabe e Abiú, fizeram um ato religioso idólatra em Levítico 10:1, oferecendo a Deus fogo que não era do altar, e Deus os matou. A lição que deveríamos aprender daqui é que é um grande privilégio ser escolhido de Deus, mas que é muito perigoso não fazer as coisas do jeito de Deus.

MIRIÃ

Êxodo 2:4

Miriã, a irmã de Moisés, é uma personagem muito interessante visto que foi grandemente usada por Deus, mas também severamente punida por Deus. Ela foi a mais velha dos três filhos de Anrão e Joquebede. Moisés era o mais jovem. Arão era três anos mais velho que Moisés e ainda que a idade de Miriã não seja apresentada, era velha o suficiente para ficar em pé e assistir quando Moisés foi colocado no rio e para falar à filha do Faraó sobre procurar uma mulher hebraica para cuidar de Moisés. Desse modo, ela foi usada por Deus para salvar Moisés, que, mais tarde, foi usado para salvar toda a nação de Israel. Que privilégio ser um elo numa corrente de tão grande benção.
Miriã é chamada de profetiza em Êxodo 15:20-21. Entretanto, é difícil dizer se foi uma atribuição de Deus ou se Miriã assumiu essa posição. Há duas coisas que nos fazem questionar. Primeiro ! não encontramos nas Escrituras nenhum relato de Deus falando com Miriã ou dando-lhe qualquer revelação ou instrução a transmitir essa revelação. Segundo ! quando ela reivindicou a posição de profetiza em Números 12:2, em vez de confirmar sua reivindicação, Deus a repreendeu, humilhou e puniu severamente.
Parece que ela foi ela quem deu origem à rebelião de Números 12:1 e 2, desde que seu nome vem primeiro em vez da ordem usual (seguindo o dos homens) como nos versos 4 e 5.
Por causa dessa autodeclaração, Deus a castigou com lepra, sendo confinada no campo e a viagem de Israel foi parado. Isso deve nos ensinar o quão grandemente podemos ser usados quando somos dispostos a ser desconhecidos como em Êxodo 2:4-8, e o obstáculo que nos tornamos quando teimamos ter a autoridade e posição que Deus não nos ordenou.

ANRÃO E JOQUEBEDE

Hebreus 11:23

As pessoas dessa lição não são personagens bíblicos muito conhecidos, mas são notados por causa de uma obra. Há duas coisas que fazem que seus atos sejam memoráveis. Primeiro ! A punição de manter um filho varão vivo e, segundo ! O fato de que fizeram isso pela fé. É isso que os coloca no grande hall da fé em Hebreus 11.
Conforme saímos do livro de Gênesis (começos) e entramos no livro de Êxodo (a saída), rememoramos e relembramos a magnificência de José no Egito e o respeito que isso atribuiu a ele e sua família, a casa de Israel. Entretanto, José tinha morrido, assim como os Faraós do seu dia e levantou-se um novo Faraó (rei) sobre o Egito que não conhecia José.
Esse Faraó,em vez de ver a companhia da benção de Israel, viu neles uma ameaça. Conforme os israelitas cresciam em numero e riqueza, pensava "se isso continuar, nos seremos os servos e eles os senhores". Sendo assim, o novo Faraó fez um decreto dizendo que todos os filhos homens deveriam ser mortos ao nascer.
Foi nesse tempo que Anrão e Joquebede tiveram Moisés. De certa forma perceberam que era uma criança especial, para quem Deus tinha um plano. Acreditaram que Deus era capaz de protegê-lo e proteger-lhes e, por isso, esconderam-no. Depois de três meses, quando ele já era grande e barulhento demais para ficar escondida, sua mãe fez uma arca (uma pequena cesta flutuante) de junco (bambu), pôs Moisés dentro e a colocou no rio. Agora estava sob os cuidados de Deus e, como sempre, Deus fez uma obra maravilhosa.
A filha do Faraó foi ao rio banhar-se e, lá, encontrou o bebê Moisés. Em vez de matá-lo, de acordo com o decreto do rei, ouvindo-o chorar, teve compaixão. Agora quem foi escondida próxima senão Miriã, a irmã de Moisés. Ela propôs arranjar uma criada para criar Moisés e quem você pensa que arrumou? Isso mesmo, a mãe de Moisés. Ela criou seu próprio filho para o Senhor, sob o custeio do Faraó. A fé traz bênçãos.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

JESUS E SUA TENTAÇÃO

MATEUS 4:1-11; LUCAS 4:1-13

Tão logo Jesus fez Sua primeira aparição pública no batismo, e foi identificado por João como o Cordeiro de Deus, e Deus O aprovou verbalmente diante das multidões (Mateus 3:16), veio o tempo de Ele ser tentado. A tentação deve ser vista por dois ângulos. a intenção de Satanás para isso era destruir, mas Deus permite a tentação para nos exercitar no combate contra Satanás e para mostrar Seu poder sobre Satanás. Há também dois aspectos da tentação em nós. Um é a tentação que Satanás coloca diante de nós. O outro é a nossa concupiscência da natureza depravada, pela qual escolhemos conceder aos artifícios de Satanás.
A tentação ao pecado que Satanás dirigiu a Jesus foi talvez maior do que qualquer homem já tenha experimentado, mas a concupiscência da natureza depravada não estava presente, porque Jesus era um homem divino, não um homem decaído.
Jesus foi tentado por necessidades humanas (fome). Você pode imaginar as dores de fome depois de quarenta dias? Foi nessa ocasião que Satanás tentou-O a transformar pedra em pão. Isso Ele poderia ter feito, da mesma maneira que alimentou os cinco mil, mas não estaria cumprindo o propósito de Deus neste momento, por isso se recusou.
Satanás também O desafiou a demonstrar-Se diante das multidões em fazer algo que traria morte, se Ele não fosse o Filho de Deus. Ele poderia ter ganhado grande fama assim e violado os planos de Deus para Ele ficar sem nenhuma reputação.
Satanás então pôs diante dEle vastos reinos do mundo em troca de adoração a Satanás, e também a Deus. Mais uma vez o Senhor se manteve firme sobre a Santa Palavra de Deus. Assim escolheu humilhar-Se a Si mesmo em vez de ter conforto, fama e riqueza. Ao fazer isso, venceu gloriosamente a tentação de Satanás.
O mais maravilhoso, entretanto, é que, quando Ele morreu sobre o Calvário, deu-nos a vitória como um dom gratuito vencendo nossa pecaminosidade e dando-nos a vida.

JESUS E SEU BATISMO

MATEUS 3:13-17; MARCOS 1:1-11

Lembre-se de que João o Batista era seis meses mais velho que Jesus, seu primo em segundo grau (segundo a carne). Quando João tinha aproximadamente trinta anos, a idade em que um judeu poderia comprometer-se com um ministério público, veio do deserto pregando o Reino de Deus e batizando aqueles que demonstravam evidências de arrependimento. Ficou surpreso, porém, quando Jesus, aproximadamente seis meses mais tarde, veio ao batismo, pois sabia que, se Jesus era o Cordeiro de Deus (João 1:29), não tinha pecados para se arrepender, e, assim, não entendia o porquê Ele tinha vindo ao batismo. Jesus disse, !... assim nos convém cumprir toda a justiça." A resposta do por quê Jesus foi batizado nos ajudará em muito com relação à doutrina do batismo.
?... Cumprir toda a justiça?. É obvio que Seu batismo não foi para cumprir toda a justiça literalmente porque Ele cumpriu toda a justiça na cruz. O batismo de Jesus simbolizava o Seu trabalho na cruz. I Coríntios 15:1-4 diz que o Evangelho é, em sua essência, a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo segundo as Escrituras. O batismo de Jesus apontava em direção a Sua morte na cruz, Seu enterro e Sua ressurreição.
Sabemos que não foi por aspersão ou qualquer outro meio, pois o batismo é sepultamento (Romanos 6:3-4) e somente através da imersão podemos retratar a morte, sepultamento e ressurreição. Através de João 3:23 fica óbvio o fato de que João praticou apenas esse modo de batizar, pois lá está registrado que João batizou em Enom porque havia muita água naquele lugar. Qualquer poço de uma vilarejo teria água suficiente para aspersão.
É obvio que o batismo de Jesus não tinha como finalidade a remissão de pecados, pois Ele não tinha nenhum pecado. Seu batismo tinha apontava a cruz, testificando como Ele cumpriria toda a justiça. Nosso batismo rememora figurativamente a Sua morte, sepultamento e ressurreição, testificando o que Ele fez por nós (cumprindo toda a justiça) na cruz.

JOSÉ

GÊNESIS 39-41

José foi o décimo primeiro filho de Jacó. Porém, o que fez dele tão importante foi ter sido um servo escolhido do Senhor. Como de costume, Satanás vive ao redor dos filhos de Deus tentando causar-lhes problemas. Aqui ele usou a mulher de Potifar (uma mulher má) para tentar destruir José. Quando José refutou pecar com ela, ela mentiu e afirmou a Potifar que José tinha pecado contra ele. Então Potifar colocou José na prisão.
Isso não mudou os planos de Deus para José, Deus estava com ele na prisão e usou esse aprisionamento para colocá-lo na casa do Faraó. Na prisão, estavam juntamente com José, o padeiro e o mordomo do Faraó. Cada um deles teve um sonho interpretado por José. O padeiro seria enforcado a o mordomo voltaria a sua posição. José disse ao mordomo que se lembrasse dele junto a Faraó. Durante dois anos o mordomo não se lembrou de José, então, na hora certa, quando o Faraó teve um sonho, o mordomo se lembrou de José, o revelador de sonhos. José foi, então, levado ao Faraó e interpretou o sonho do Faraó, prenunciando 7 anos de abundância e, logo após, 7 anos de fome. Isso permitiu ao Faraó abastecer os depósitos de grãos do Egito durante os 7 anos de grande produção. Devido ao conselho sábio (divino) de José, foi-lhe dado a responsabilidade de cuidar dos depósitos de grãos, e promovido a governador de todo o Egito. Isso resultou na salvação de toda a casa de Jacó.
Você se lembra da lição anterior, em que José levou seus irmãos e seu pai a Egito durante o tempo de fome. Por causa de José ser um excelente governador, sua família foi altamente honrada, recebendo a terra de Gósen para viver.
Quando José morreu, mencionou que um dia Deus resgataria a casa de Israel do Egito e deu ordens para que, quando esse resgate viesse, seus ossos fossem levados e enterrados em Canaã. Isso aconteceu muitos anos mais tarde.

OS DOZE FILHOS DE JACÓ

GÊNESIS 37; 44:1-45:10

Em Padã-arã Jacó casou-se com duas esposas, Lia e Raquel. Cada uma dessas esposas possuía servas. A serva, ou empregada, de Lia chamava-se Zilpa e a serva de Raquel, Bila. Ambas servas tornaram-se concubinas de Jacó, o que quer dizer que lhe deram filhos legítimos. Não devemos ver isso como a vontade de Deus, pois, apesar de ser uma pratica da época, Deus nunca pretendeu que os homens tivessem concubinas ou mais de uma esposa (Mateus 9:4-6). Podemos agradecer a Deus por, pelos séculos, usar homens para fazer sua obra apesar da natureza e práticas pecaminosas deles.
Jacó teve doze filhos, nascidos na seguinte ordem: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim. Esses homens são muito importantes porque são basicamente os pais das doze tribos de Israel.
Jacó era parcial para José e José era favorecido por Deus com visões e revelações de Deus. Por isso, José foi invejado e odiado por seus irmãos. Um dia, quando José saiu para ver o que seus irmãos mais velhos estavam fazendo com os rebanhos no campo, conspiraram matá-lo. Deus, porém, interveio e venderam José a mercadores medianitas, invés de matá-lo. Depois, medianitas venderam-no como escravo a Potifar (o capitão da guarda do faraó egípcio). Que crime terrível! Pense em como aqueles homens eram sem coração e impiedosos o suficiente para vender seu próprio irmão.
Deus não estava dormindo durante tudo isso, mas escolheu usar o pecado deles para seu próprio bem e para a execução de Seu plano. Muitos anos mais tarde, esses mesmos dez homens, que haviam vendido seu irmão, foram ao Egito comprar milho durante um período de escassez. Lá encontraram seu irmão José. Depois de duas viagens, apresentou-se a eles e os mandou para casa para buscar Jacó, seu pai. Toda a família mudou para o Egito, onde foram salvos da escassez. A família de Jacó viveu no Egito por aproximadamente quatrocentos anos a partir de então.

sábado, 26 de março de 2016

JACÓ

GÊNESIS 28-29

Depois de obter a benção astuciosamente, Jacó foi forçado a fugir da terra de Canaã para escapar a morte. Deixou sua casa e foi a Padã-arã para a casa de Labão (seu tio) para conseguir uma esposa. Enquanto viajava, passou uma noite muito especial num lugar que mais tarde veio a ser chamado Betel e que viria a ter um papel muito importante em sua vida. Naquela noite, enquanto dormiu, teve um sonho no qual era uma visão de uma escada que chegava ao céu, com anjos subindo e descendo. Em reação a essa experiência, Jacó fez votos muito importantes (Gênesis 28:18-22). Nem sempre manteve esses votos, mas eles tiveram grande efeitos sobre ele.
Quando chegou na cidade de Labão, imediatamente encontrou Raquel e a amou à primeira vista. Negociou com o pai dela trabalhar 7 anos para obtê-la. Terminado esse prazo, Labão deu-lhe Lia (a irmã mais velha de Raquel) em vez de Raquel. Será que Jacó estaria colhendo o que semeou? Depois disso, Jacó trabalhou outros 7 anos para obter Raquel e ainda outros 7 anos por muito gado e rebanho.
Depois disso, deixou Padã-arã para retornar a Betel. Agora tinha 11 filhos e muitas propriedades, mas não o que poderia ter se tivesse recebido a benção do jeito de Deus em vez de agarrar a benção. Isaque foi um homem rico e Jacó era o principal herdeiro de sua riqueza.
Enquanto Jacó chegava mais próxima a sua terra natal, seu coração encheu-se de temor do seu irmão. Enquanto planejava e esquematizava certa noite, um homem (anjo) de Deus veio e contendeu com Jacó. Em sua teimosia Jacó combatia com força, mas, assim que chegou a noite, o anjo fez que Jacó ficasse sem ação e dependente. Enquanto Jacó agarrava-o humilde e dependentemente, foi abençoado por Deus e seu nome foi alterado. Andou mancado até a morte, mas, agora, dependente, não é mais Jacó o enganador, mas Israel "príncipe de Deus" (Gênesis 32:24-28).
Essa posição teve início com a escolha de Deus por Jacó. (Romanos 9:11-13). Foi efetuada pela graça persistente de Deus sobre ele.J

ESAÚ

GÊNESIS 25:19-24, 27:1-46

Nossa lição anterior foi sobre Rebeca, seu marido Isaque, e seu casamento. Quando estavam casados há mais de 19 anos e não tinham nenhum filho, Isaque ficou oprimido e orou sobre a questão (Gênesis 25:21). Deus abençoou Isaque e Rebeca e deu-lhes gêmeos. Os garotos foram chamados Esaú e Jacó (naquela ordem). Nasceram 20 anos depois do casamento de Isaque. Esaú, o mais velho, é o assunto desta lição.
Em alguns aspectos Esaú era como Caim, o primeiro assassino. Em outros aspectos era muito diferente. Enquanto Caim matou seu irmão (Abel) sem razão, Esaú jurou matar seu irmão por uma injustiça (Gênesis 27:41), mas, vindo a oportunidade, arrepende-se e não fez nenhum mal a Jacó (Gênesis 33:4). Podemos ver em Esaú um homem comparativamente bom e de moral, porém alguém sem nenhuma percepção ou convicção espiritual.
Esaú era um caçador astuto (Gênesis 25:27) e foi aparentemente um provedor bem sucedido para sua casa (Gênesis 33:1,9). Foi muito amado por seu pai (Gênesis 25:28) e parece que Esaú o amou de volta (Gênesis 27:30-32). Por outro lado, parece ter nenhumas convicções espirituais. Não deu valor a seu direito de primogenitura, à posição de primeiro filho. Ele a vendeu por uma porção de guisado. Por isso, Paulo refere-se a ele como sendo uma pessoa profana (Hebreus 12:16). Esaú olhou para seu direito de primogenitura com a razão, e não com fé, e, por isso, desejou vendê-la tão barato (Gênesis 25:27-34). Parece que a perda da benção de Esaú foi o resultado da venda de seu direito de primogênito (Hebreus 12:16, Gênesis 27:34).
Independentemente de como vemos Esaú (moral ou imoral, honesto ou desonesto), devemos vê-lo como uma figura do homem natural. Seus feitos, sejam quais forem, são da sua própria direção e não do comando de Deus. Essa é a posição natural de todo homem que está sobre a terra. É por essa razão que Jesus disse: "Vos é necessário nascer de novo" (João 3:3). Jacó, em contraste com Esaú, ilustra o segundo nascimento.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

HERODES ANTIPAS E HERODIAS

MATEUS 14:1-12; MARCOS 6:17-28

É trágico quando se registra somente más notícias e nada de bom sobre uma pessoa, mas é o caso de Herodes e Herodias. O homem de que se fala aqui, Herodes Antipas, é um dos três filhos de Herodes o Grande. Seus irmãos eram Filipe II e Arquelau. Herodes Antipas tomou a Herodias, esposa de seu irmão Filipe. Isso aparentemente envolveu terrível cobiça e infidelidade de ambas as partes pois quando João o Batista, o fiel profeta de Deus, repreendeu Herodes por ter tomado a mulher de seu irmão; Herodes o aprisionou e Herodias o odiou ainda mais, pedindo sua morte.
Um homem que se entrega a prazeres sexuais invariavelmente torna-se vítima disso, e nunca senhor. E isso ocorreu com Herodes. Seu pecado fez que João o repreendesse e seu orgulho levou ao aprisionamento de João. Quando ele, em um aniversário, deu uma festa a si mesmo e envolveu-se com outros bêbedos sensuais o palco ficou pronto para Satanás atuar. Herodias enviou sua bela filha à sala de banquete para dançar danças exóticas para esses homens vis. Quando as vis paixões desses homens foram despertadas, Herodes, bêbado, prometeu a ela o que ela quisesse, até a metade do reino, se continuasse sua dança. Quando ela foi a sua mãe ímpia para ver o que deveria pedir, Herodias viu sua chance de se vingar do pregador que a havia humilhado. Disse a sua filha que pedisse a cabeça de João o Batista sobre uma travessa. Que condição triste se encontra um coração quando o desejo de vingança está acima de tudo.
Herodes não queria exatamente matar João, sabendo que era um verdadeiro homem de Deus. Entretanto, agora estava enganado por seu próprio pecado, promessa negligente e orgulho, então mandou degolar a cabeça de João.
Quando você lê a Bíblia, não encontra nenhum registro de uma boa atitude de Herodes, encontra apenas que assassinou João. É uma pena um homem com tal oportunidade ser tão mal e inútil.

REBECA

GÊNESIS 24:10-31, 51-58; 27:6-17

Quando Isaque tinha 40 anos e Abraão tinha 140, Abraão chamou Eliézer, seu principal servo. Disse-lhe que Isaque não se casaria com uma filha dos cananeus e que Deus havia designado uma donzela, da casa de Abraão, nas terras de Harão. Eliézer foi enviado para trazer a noiva de Isaque a ele. Deus e Abraão sabiam quem seria essa noiva, mas não Eliézer. Por isso foi orando para que Deus lhe revelasse, de uma certa maneira, quem era a donzela que Ele havia designado para Isaque. Deus operou segundo a oração de Eliézer e levou ao seu encontro a mulher certa, uma linda jovem chamada Rebeca.
Rebeca, é claro, nunca tinha ouvido falar de Isaque nem o tinha visto, então Eliézer falou-lhe tudo sobre ele. Contou sobre tudo o que Abraão tinha dado para Isaque, assim como os pregadores hoje contam ao pecador perdido tudo sobre a glória que Deus conferiu a Jesus Cristo, Seu filho.
O pai de Rebeca, Betuel, e seu irmão, Labão, concordaram que ela poderia ir com Eliézer se quisesse. A decisão foi deixada com ela. Quando lhe foi perguntado, escolheu ir e ser a noiva de Isaque. Sendo assim, deixou sua casa e família para nunca mais retornar, indo para uma terra estranha pela fé. Lá, tornou-se a esposa de Isaque e uma serva muito especial de Deus. Rebeca, assim como Sara, era estéril, por isso Deus a abençoou especialmente depois da oração de Isaque, e quando Isaque tinha aproximadamente 60 anos (cerca de vinte anos depois de terem se casado), Rebeca deu a luz a gêmeos. Foram chamados Esaú e Jacó. Esaú era o favorito de Isaque mas Jacó era o favorito de Rebeca.
Muitos anos depois, quando Isaque já era velho, estava se preparando para passar a benção de Abraão a seu filho mais velho. Rebeca ajudou e aconselhou Jacó a fazer um plano por meio do qual enganaram Isaque e ele abençoou Jacó pensando que fosse Esaú. Jacó recebeu a benção como era o propósito de Deus, mas o resultado disso foi Jacó ter que deixar a casa, e aparentemente Rebeca morreu antes de Jacó retornar. Devemos nos lembrar de fazer a obra de Deus à maneira de Deus e não ser desonestos.

ISAQUE

GÊNESIS 17:15-18, 18:9-15, 21:1-11

Isaque é um personagem muito importante nas Escrituras. Nasceu de Abraão e Sara quando Abraão tinha aproximadamente 100 anos e Sara, 90. Isaque foi importante porque era o servo escolhido de Deus através de quem Deus abençoaria toda a semente espiritual de Abraão, no futuro. Seu próprio nascimento foi um milagre. Sua mãe, Sara, era estéril, mas Deus efetuou um milagre e ela deu a luz a Isaque. Lembre-se de que Abraão pediu Deus para trazer a benção através de Ismael, filho de Agar, mas Deus recusou-se a dar, tendo escolhido Isaque.
Quando Isaque tinha aproximadamente 20 anos, Abraão, sob a ordem de Deus, ofereceu Isaque como sacrifício ao Senhor sobre o monte Moriá. Deus, entretanto, interrompeu o sacrifício quando Abraão provou que realmente iria em frente com o sacrifício e disse a Abraão oferecer um carneiro em vez de Isaque. Isaque, um jovem forte, foi obediente a seu pai idoso, ainda diante essa morte. Esse é o modo como Jesus comportou-se na cruz por nós, sendo obediente até a morte na cruz.
Isaque, além de ser um símbolo de Jesus Cristo, é um símbolo do homem salvo, do novo homem em Cristo Jesus (II Coríntios 5:17). Deus não usa o primeiro nascimento, o homem natural (como Ismael), mas, como nos disse, "Vos é necessário nascer de novo." (João 3:3) É o homem que nasceu de novo que Deus sempre usa e quem tem escolhido para abençoar.
Quando Isaque tinha 40 anos, Deus deu-lhe Rebeca como esposa e aproximadamente 20 anos mais tarde ela deu a luz a dois filhos: Esaú e Jacó. Esaú era o favorito de Isaque, mas Deus havia escolhido Jacó, portanto, apesar do desejo de Isaque, passou a benção de Abraão para Jacó.
Isaque chegou a viver 180 anos. Era muito rico porque Abraão tinha passado quase toda sua riqueza para Isaque. Isaque, como seu pai Abraão, não foi sempre fiel, mas era basicamente cedido para Deus. Então, cumpriu o propósito de Deus em sua vida e Paulo diz, em Gálatas 4:28, que nós, assim como Isaque, somos filhos da promessa. Você é como Isaque ou Ismael?
Se você é como Isaque (filho de uma mulher libertado - Gálatas 4:22-31) é unicamente porque você nasceu de novo (nasceu do alto - João 3:3).

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

JOÃO O BATISTA ! O PREGADOR

LUCAS 3:1-20; JOÃO 1:19-29

João o Batista foi o precursor que Deus enviou diante de Jesus Cristo. Era seis meses mais velho que o Senhor no que diz respeito ao Seu nascimento físico, mas sabia que Jesus era eterno e, portanto, era antes dele.
João era totalmente destemido em suas pregações. Falou a verdade sobre o pecado mesmo quando parecia não estar sendo amável. Referiu-se aos hipócritas religiosos daquele tempo como geração de víboras (cobras). Recusou-se batizá-los, pois sabia que consideravam isso apenas como um ato religioso. João sabia que Deus requer o arrependimento de coração. Alertou ao povo judeu a não tomar por comum as bênçãos de Deus por serem fisicamente descendentes de Abraão. Disse-lhes que Deus julgaria toda árvore pelos seus frutos e que Ele poderia suscitar filhos a Abraão das pedras. Essa foi a profecia de Israel ser cortado e dos Gentios serem enxertados.
João nunca promoveu a si mesmo. Disse que era apenas uma voz clamando no deserto. Nunca fez alusão ao grande número que veio a Deus através dele nem registrou o número de seus convertidos e batizados. Constantemente voltou a atenção do povo a Jesus Cristo, Aquele cujas sandálias não era digno de desamarrar. Disse-lhes que Jesus era o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O verdadeiro teste de relacionamento do pregador com Deus está naquilo que prega. A quem ele prega ! a si mesmo ou a Cristo?
O ministério de João durou apenas alguns meses. Pelo fato de ter repreendido Herodes Antipas pelo pecado de tomar a esposa de seu irmão Filipe, foi aprisionado e então decapitado. O Senhor disse, !...entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista?. Certamente esse pregador tinha muitas faltas diante dos padrões do homem, mas foi verdadeiramente um pregador segundo o coração de Deus. Que elogio maior teria um homem senão a aprovação pessoal de Jesus Cristo?

JOÃO O BATISTA ! O HOMEM

LUCAS 1:80; 3:2-18; MATEUS 3:1-12

A profecia deixa muito óbvio que Deus tinha planos muitos definidos para João o Batista antes mesmo do seu nascimento (Lucas 1:15 e 16). Apesar desse fato, não sabemos quase nada sobre os primeiros anos da sua vida. Ele aparentemente teve pouca ou nenhuma educação formal. Não era preparado para o sacerdócio, como seu pai Zacarias, mas ficou em lugares desertos, não sendo visto pelos homens até que tivesse aproximadamente 30 anos.
João comeu gafanhotos (um inseto considerado limpo e comestível pelos Levitas) e mel silvestre. Essa comida certamente parece estranha para nós, mas muitas pessoas da terra comem gafanhotos hoje em dia. São aparentemente muito nutritivos, embora pessoalmente não me sinta atraído por eles. João usava um cinto de couro, uma vestimenta comum para pessoas pobres daquela época, e uma túnica de pele de camelo.
Se você tivesse visto João o Batista andando pela rua, provavelmente seria muito repulsivo para você. Algumas das pessoas da sua época disseram que ele era possuído pelo demônio, porque não bebia vinho, produtos derivados de uva ou bebida forte.
Isso parece estranho para a mente natural porque tendemos a pensar sobre os pregadores de Deus como pessoas agradáveis, queridas e amigáveis. Obviamente esse é o padrão que o homem tem para um pregador e não o de Deus. I Coríntios 1:26-29 explica a chamada de homens como João o Batista. Deus escolhe homens desconhecidos e sem importância para que as pessoas ficam sabendo que sua mensagem, sabedoria e obras não são resultados do poder, conhecimento e esforços dos homens, mas da graça de Deus. Nunca procure por características humanas atraentes em um homem de Deus, procure pelo testemunho da graça de Deus operando nele e pela pura e simples pregação da Palavra de Deus.

GÊNESIS 18:16-19:38

Lembre-se de que, quando Abraão deixou Ur dos Caldeus, terra da sua infância, levou consigo seu sobrinho Ló. Enquanto Abrão foi um cristão submisso e exemplar, andando com Deus, Ló foi um exemplo de um cristão teimoso, obstinado, vivendo na mundanidade. Sabemos que Ló foi um homem salvo (Gênesis 18:23 e II Pedro 2:6-9). Pedro nos ensina que os sodomitas enfraqueceram-no e torturaram-no espiritualmente, pela suas vidas perversas. Porém, por causa do seu amor ao ganho mundano, continuou a viver em Sodoma. Foi para Sodoma por causa do pasto bom que havia na região para o seu gado (Gênesis 13:10-12) e, apesar de sua perversidade espiritual, ele ficou.
No mesmo dia em que Deus falou a Abrão e Sara na planície de Manre, revelou a Abraão que Sodoma, Gomorra e as cidades perversas da planície seriam destruídas. Abraão lembrou os anjos de Ló e orou para que ele pudesse ser poupado. Dois dos anjos que apareceram como homens foram então a Sodoma. Passaram a noite na casa de Ló e revelaram-no que Deus destruiria a cidade. Disseram a Ló para pegar sua família e deixar o lugar imediatamente, então Ló saiu para falar com seus filhos e filhas que eram casados e com seus maridos e esposas. É triste dizer, mas Ló tinha vivido nesse lugar vil a tanto tempo sem lhes falar sobre Deus, pareceu-lhes um zombador e recusaram-se a ir com ele.
Na manha seguinte os anjos tomaram Ló, suas duas filhas solteiras que viviam com ele e sua esposa e forçou-os a sair da cidade. Deus então enviou fogo e enxofre sobre a cidade, destruindo-a. Ló foi forçado a deixar sua casa, gado e riqueza que, por amá-los tanto, afastou-se do comando de Deus. Teve que deixar também o restante de sua família para perecer em Sodoma. Ló morreu sendo um homem derrotado. O custo da vida mundana é muito alto. Isso deve ser uma lição para nós. (VejaLucas 9:23-25.)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

A VIDA DE ABRAÃO

GÊNESIS 18:1-22
Aprendemos sobre um homem chamado Abrão, como Deus o chamou e os grandes planos que tinha para ele. Muitas vezes, Abrão foi tolo e incrédulo, mas Deus é sempre fiel.
Abraão era rico assim como Ló, seu sobrinho. Tinham tantos rebanhos que houve problemas entre seus pastores, então se separaram. Abrão habitava na montanha e Ló mudou-se continuamente mais perto de Sodoma, uma cidade bastante perversa, até que chegou a viver nela. Certa vez foi capturado por um guerreiro perverso e Abrão foi e, com a benção de Deus, libertou Ló, mas Ló continuou a viver em Sodoma.
Depois disso, Deus apareceu outra vez para Abraão e o relembrou de todas as promessas que ele tinha recebido de Deus. Em vez de confiar e esperar unicamente no Senhor, Abrão e Sarai inventaram um plano maldoso para ter um filho. O plano realizar-se com o uso impróprio de Agar (serva de Sara). Agar teve um filho de Abrão. Esse filho foi chamado Ismael, e foi o desejo de Abrão que Deus abençoasse Ismael, e que as promessas viriam através dele. Entretanto Deus recusou-se a fazer isso e relembrou Abrão de que Sarai deveria ter um filho e que, somente através desse filho, Isaque, viria a benção. Podemos aprender de tudo isso, que Deus tem Seus meios de fazer as coisas e que nunca as faz de outra maneira. Em vez de Ismael tornar-se o abençoado, como Abrão desejava, tornou-se uma grande nação e é uma maldição para a verdadeira semente de Abrão ainda hoje. Depois disso Deus apareceu a Abrão, cujo nome foi mudado, por Deus, para Abraão. O nome de Sarai também foi mudado para Sara. Abraão tinha aproximadamente 100 anos e Sara, 90. Relembre-se de que a expectativa de vida está diminuindo continuamente por causa do pecado e da enfermidade, e a idade para se ter filhos agora vai dos 25 aos 70 anos. Mas Deus diz que agora é o tempo. Em menos de um ano Sara terá o filho prometido. Abraão e Sara podiam regozijar-se muito no Senhor agora pela benção que esperava há anos, e pela qual até pecaram, mas que agora vinha através do poder e graça de Deus.

A CHAMADA DE ABRAÃO

GÊNESIS 11:10-12:20

É óbvio que Deus não planejou abençoar particularmente toda a espécie humana depois do dilúvio, pois amaldiçoou os filhos de Cão, especialmente Canaã (Gênesis 9:25-27). Ele também abençoou Sem (Gênesis 9:26). Podemos ver essa benção tomar forma em Gênesis 11:10, quando a idade e linhagem de Sem são mostradas como o de Sete. Tudo isso para se chegar a um homem depois de dez gerações a partir de Noé. Esse homem é Abraão, primeiramente chamado Abrão.
Abraão nasceu 292 anos depois do dilúvio e 58 anos antes da morte de Noé. Na opinião de alguns historiadores bíblicos, Noé tinha grande influência sobre Abrão. Se isso é verdade ou não, a verdade é que Deus sempre tinha um homem, sujeito a Sua graça, vivendo sobre a terra. A chamada de Abrão veio aproximadamente na época da morte de Noé, e está detalhada em Gênesis 12:1-4. Tinha recebido a chamada e deixou Ur dos Caldeus pouco tempo antes disso (Gênesis 11:31).
Deus disse a Abrão para deixar seus parentes porque não eram objetos dessa benção particular. Então Abrão tomou sua mulher Sarai, seu sobrinho Ló, deixou sua casa e partiu para uma terra estranha chamada Canaã. Essa terra era povoada pelos descendentes de Canaã, filho de Cão. O plano de Deus era destruir esse povo em aproximadamente 430 anos, por causa do pecado deles, e dar a terra aos descendentes de Abraão.
Quando Abraão chegou à Canaã, Deus apareceu a ele e falou-lhe novamente sobre a grande benção que Ele tinha para o dar, através do seu filho. Abraão construiu altares enquanto viajou pela terra e adorava a Deus. Deus disse-lhe que toda a terra sobre a qual viajasse seria dada a seu filho e netos.
Entretanto, Abraão não foi sempre fiel a Deus. Houve escassez em Canaã e Abraão saiu e foi para o Egito. Lá, para sua própria proteção, negou sua mulher. Sara poderia ter sido roubado do Abraão e ter sido feito parte do harém do Faraó, mas Deus interveio e Abraão e Sara foram mandados de volta para onde deviam estar.
Não é grandioso saber que a mão de Deus guarda os seus, ainda quando afastarmos-nos do lugar do propósito divino?

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

JESUS COMO CRIANÇA

LUCAS 2:39-52

Versículo para memorização - Lucas 2:40
Os versículos acima representam a única passagem na Bíblia que nos dá alguns detalhes sobre Jesus Cristo quando criança. É, porém, uma passagem rica em ensinamentos mesmo que Deus deixou muita coisa, que aparentemente vai além do nosso entendimento, sem explicação.
Primeiro, podemos ver, em Lucas 2:40, que enquanto Jesus cresceu corporalmente, Ele cresceu também vigorosamente em espírito. Sabemos, então, que Suas limitações auto-impostas não eram apenas físicas como também mental e espiritual. Podemos ver ainda que era uma criança decorosa, não pervertida como nós, mas dotada com a graça de Deus. Nunca foi rebelde ou desobediente, mas sempre se sujeitou a seus pais.
Depois de José e Maria, aceitos como Seus pais terrenos, terem retornado do Egito para Nazaré, passaram a ir todo ano a Jerusalém para adorar ao Senhor na Festa da Páscoa, como era costume dos judeus. Quando o Senhor tinha doze anos, Ele, durante essa viagem, entrou em discussão amigável com os líderes religiosos em Jerusalém. Esses homens ficaram absolutamente maravilhados com Seu profundo conhecimento de coisas espirituais, tanto em relação às questões que fazia como as respostas que podia dar.
Essas peregrinações anuais a Jerusalém eram feitas por grupos familiares grandes. Por isso, Maria e José enganaram-se esperando que Ele estivesse entre as crianças do seu grupo. Ficaram surpresos e angustiados quando, depois de um dia de viagem, encontram-no perdido. Retornaram a Jerusalém e, quando O encontraram, Maria O repreendeu. Jesus, porém, não estava sendo desobediente, mas esperava que eles soubessem de Seu ardente desejo de fazer a obra de Deus.
Jesus então retornou com Seus pais a Nazaré. Foi obediente (Lucas 2:51) e desenvolveu-se, crescendo em sabedoria e estabelecendo um bom testemunho entre aqueles ao Seu redor.

JESUS EM SUA INFÂNCIA

MATEUS 1:18-25; LUCAS 2:1-19


O mais estranho e incomparável bebê já nascido sobre a terra foi Jesus. Não tinha aparência diferente; não havia nenhuma aureola em Sua cabeça, ou de Sua mãe. Apenas algumas pessoas a quem Deus havia dado revelação direta sabiam que Ele era especial. Isso ocorreu em perfeita consonância com a profecia de Isaias 53:2, que nos conta que Ele seria como ?raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura?. Isso significa que não haveria nada humanamente espetacular acerca dEle. Seus pais evidentes eram pobres, o lugar onde nasceu foi uma manjedoura. Ele obviamente sofreu todas as dores, necessidades e desconfortos naturais de qualquer bebê judeu pobre daquela época e mais o desconforto e perseguição necessários de uma viagem de fuga para o Egito.
O mais estranho é que esse bebê era Deus. Ele era o criador de todas as coisas, o dono de tudo, o sustentador de tudo. Não parece inacreditável que o Todo Poderoso fosse um bebê que não pudesse falar e não pudesse alimentar a Si próprio? Deveria chorar quando tivesse com fome ou a cólica, e deveria depender de Suas próprias criaturas para suprir suas necessidades e cuidá-Lo.
Isso tudo só é verdade de um ponto de vista humano. Ele, como Deus, escolheu tomar para Si esse corpo infantil de carne e sofrer a humilhação de ser tal ser humano. Sujeitou-Se a Si mesmo às limitações e necessidades humanas. Sujeitou-Se a Si mesmo às leis de Deus, às leis que Ele mesmo deu à humanidade, para que Ele pudesse obedecer e cumpri-los e então morrer sobre a cruz do Calvário para nos dar aquela justiça, que só Ele tem e pode dar. Não podemos compreender esse grande ato de Deus tornar-se um bebê, um homem, e, então, um Salvador, mas podemos regozijar por isso. A encarnação, vida, morte, ressurreição, ascensão e retorno de Cristo são sobrenaturais e devem ser aceitos pela fé, sobre a autoridade da Palavra de Deus. Essas verdades são reais e preciosas para você?