segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Miriã a mulher que salvou Moises da morte

E foi um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Levi. E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três meses. Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio. E sua irmã postou-se de longe, para saber o que lhe havia de acontecer. E a filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam, pela margem do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, que a tomou. E abrindo-a, viu ao menino e eis que o menino chorava; e moveu-se de compaixão dele, e disse: Dos meninos dos hebreus é este. Então disse sua irmã à filha de Faraó: Irei chamar uma ama das hebréias, que crie este menino para ti? E a filha de Faraó disse-lhe: Vai. Foi, pois, a moça, e chamou a mãe do menino. Êxodo 2:1-8 Miriã, a irmã de Moisés, é uma personagem muito interessante visto que foi grandemente usada por Deus, mas também severamente punida por Deus. Ela foi a mais velha dos três filhos de Anrão e Joquebede. Moisés era o mais jovem. Arão era três anos mais velho que Moisés e ainda que a idade de Miriã não seja apresentada, era velha o suficiente para ficar em pé e assistir quando Moisés foi colocado no rio e para falar à filha do Faraó sobre procurar uma mulher hebraica para cuidar de Moisés. Desse modo, ela foi usada por Deus para salvar Moisés, que, mais tarde, foi usado para salvar toda a nação de Israel. Que privilégio ser um elo numa corrente de tão grande benção. Miriã é chamada de profetiza em Êxodo 15:20-21. Entretanto, é difícil dizer se foi uma atribuição de Deus ou se Miriã assumiu essa posição. Há duas coisas que nos fazem questionar. Primeiro ! não encontramos nas Escrituras nenhum relato de Deus falando com Miriã ou dando-lhe qualquer revelação ou instrução a transmitir essa revelação. Segundo ! quando ela reivindicou a posição de profetiza em Números 12:2, em vez de confirmar sua reivindicação, Deus a repreendeu, humilhou e puniu severamente. Parece que ela foi ela quem deu origem à rebelião de Números 12:1 e 2, desde que seu nome vem primeiro em vez da ordem usual (seguindo o dos homens) como nos versos 4 e 5. Por causa dessa autodeclaração, Deus a castigou com lepra, sendo confinada no campo e a viagem de Israel foi parado. Isso deve nos ensinar o quão grandemente podemos ser usados quando somos dispostos a ser desconhecidos como em Êxodo 2:4-8, e o obstáculo que nos tornamos quando teimamos ter a autoridade e posição que Deus não nos ordenou.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Jesus é o unico que tem autoridade

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Arão o primeiro sacerdote de Israel

Então se acendeu a ira do SENHOR contra Moisés, e disse: Não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei que ele falará muito bem; e eis que ele também sai ao teu encontro; e, vendo-te, se alegrará em seu coração. E tu lhe falarás, e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca, e com a dele, ensinando-vos o que haveis de fazer. E ele falará por ti ao povo; e acontecerá que ele te será por boca, e tu lhe serás por Deus. Êxodo 4:14-16 Arão foi um homem escolhido por Deus. Era o filho mais velho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Era três anos mais velho que Moisés mas foi escolhido por Deus para ser assistente de Moisés. Durante o Êxodo (saída do Egito), Arão deveria ser o porta-voz de Moisés. Depois da lei ter sido entregue e o Tabernáculo construído, devia ser o sumo sacerdote. Arão e sua esposa, Eliseba, tiveram quatro filhos: Nadabe, Abiu, Eleazar e Itamar. Esses filhos também iriam servir no sacerdócio. Arão, assim como sua irmã (Miriã), não foi sempre obediente a Deus. Você deve se lembrar da maneira como participou da rebelião com Miriã, em Números 12. Foi também culpado por um terrível pecado, em Êxodo 32. Moisés tinha ido para as montanhas para receber instruções de Deus. Enquanto ia, o povo veio a Arão e pediu-lhe que lhe fizesse deuses visíveis, ídolos tangíveis. Ao invés de repreender-lhes, Arão fez-lhes um bezerro de ouro. Tomou o bezerro e construiu um altar diante dele, declarando um dia de festa no qual o povo comeu, bebeu e dançou nu diante do bezerro (Êxodo 32:25). Que pecado terrível! Deus ficou tão irritado que ordenou que homens da tribo de Levi empunhassem suas espadas e matassem seus companheiros israelitas. Três mil homens israelitas morreram naquele dia. Às vezes o povo pensa que os líderes de Deus são muito severos, mas isso nos mostra o grande perigo que vem quando eles não estão sendo rigorosos o bastante. Os dois filhos mais velhos de Arão, Nadabe e Abiú, fizeram um ato religioso idólatra em Levítico 10:1, oferecendo a Deus fogo que não era do altar, e Deus os matou. A lição que deveríamos aprender daqui é que é um grande privilégio ser escolhido de Deus, mas que é muito perigoso não fazer as coisas do jeito de Deus.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Moises levando Israel rumo a Terra Prometida

E o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho dado. Números 20:12 Depois do anjo da morte ter passado pelo Egito, matando todos os primogênitos, o Faraó disse a Moisés para pegar Israel e deixar a terra, e assim a viagem começou. Por causa da grande libertação, Moisés se tornou grande aos olhos de Israel. Porém, logo depois, o Faraó mudou de idéia e saiu para procurá-los. O povo então se manifestou contra Moisés e o acusou de por suas vidas e as vidas de seus filhos em risco. Moisés os instruiu a serem calmos, quietos e a olhar para a salvação de Deus. Foi exatamente isso que viram quando Deus abriu o Mar Vermelho e os israelitas atravessaram o chão seco. Quando os egípcios tentaram atravessar, o mar se fechou e todos pereceram. Uma coisa que marcou profundamente o ministério de Moisés foi que ele ouviu Deus e seguiu Deus. Nos anos seguintes, Israel rememoraria e se regozijaria com Moisés prometendo ser fies a ele. Mas nem sempre isto aconteceria. Resistiam Moisés continuamente, falavam mal dele, contendiam com ele e ameaçavam apedrejá-lo até a morte. Moisés permaneceu fiel, recebeu a lei de Deus e instruiu Israel nela. Recebeu instruções sobre o Tabernáculo e o construiu adequadamente. Instituiu o Sacerdócio Levita segundo o divino plano de Deus e todo o tempo conduziu Israel com os olhos em Deus e mão firme sobre o povo rebelde e desobediente. Entretanto, Moisés nem sempre obedeceu. Lembra-se de uma vez em que Deus disse-lhe para falar à rocha (em fé) e Moisés golpeou a rocha (obras). Por isso não foi permitido que o próprio Moisés conduzisse Israel até a terra prometida. Há uma grande doutrina bíblica expressa na inabilidade de Moisés conduzi-los até Canaã. Moisés representa a lei que nunca pode conceder descanso, porque sempre mostra o pecado. Josué os conduzirá até lá porque representa Cristo, o único que pode nos dar descanso. Sua fé está na obediência à lei ou na graça de Deus? Se você está confiando em suas obras, nunca entrará na santa presença de Deus.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Jesus sempre faz a diferença

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Moises e as pragas no Egito

Mas Faraó disse: Quem é o SENHOR, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir Israel. Êxodo 5:2 Quando Moisés tinha 80 anos, 40 anos depois de ter abandonado o Egito e ir para Midiã, voltou e compareceu diante do Faraó com seu irmão Arão. A mensagem de Moisés em nome de Deus para o Faraó era simples, "permita que Israel deixe de servi-lo, porque devem servir a mim (o Senhor)". A resposta do Faraó foi hostil e blasfemadora. "Não conheço o Senhor, nem permitirei que o povo deixe de ser meu escravo". Deus tinha alertado Moisés que essa seria a resposta do Faraó e disse-lhe o que fazer quando o Faraó se recusasse. Então Moisés e Arão iniciaram uma serie de milagres. Arão lançou seu bastão no chão e ele virou uma serpente. Os mágicos do Faraó fizeram o mesmo. Seus bastões viraram serpentes, mas a serpente de Arão engoliu as deles. Depois disso, transformaram a água do Egito em sangue e depois encheram a terra de sapos e piolhos. Mas nenhuma dessas três pragas mudou o coração do Faraó para a obediência. Depois, então, a terra encheu-se de moscas, depois adoeceu o gado e as ovelhas e furúnculos tomaram conta dos egípcios. Ainda assim não houve arrependimento. Depois, ainda, Deus mandou chuva e pedras de granizo, destruindo plantas, árvores e animais, como também pessoas. O Faraó prometeu então a liberdade, mas, quando a tempestade passou, recusou-se permitir que se fossem. Deus enviou gafanhotos para comer a colheita e a praga de uma escuridão profunda. Com tudo isso, o Faraó não se arrependeu. Deus, então, deu a Moisés instrução para a instituição da páscoa em Êxodo 12. Disse-lhe que o anjo da morte passaria pelo Egito à meia noite e o primogênito de cada família morreria. Os israelitas deviam aspergir o sangue do cordeiro nas umbrais das suas portas, assim o anjo da morte passaria por cima eles. Isso foi feito e tudo aconteceu segundo a Palavra de Deus. Naquela noite o Faraó enviou Moisés e todos os israelitas para fora das terras do Egito, incluindo todo seu gado, ovelhas e pertences. Os egípcios também deram ao povo de Israel muitas jóias e bens pessoais. Dentre as muitas lições que podemos aprender desse confronto com homens de Satanás, a verdade é que Satanás opera milagres e sempre tenta fazer que seus feitos se pareçam com os de Deus o máximo possível. Fazia isso através dos mágicos e ainda faz hoje.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Moises e a chamada de Deus

Estes pois são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito com Jacó; cada um entrou com sua casa: Rúben, Simeão, Levi, e Judá; Issacar, Zebulom, e Benjamim; Dã e Naftali, Gade e Aser. Todas as almas, pois, que procederam dos lombos de Jacó, foram setenta almas; José, porém, estava no Egito. Faleceu José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração. E os filhos de Israel frutificaram, aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles. E levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José; O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós. Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e aconteça que, vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e pelejem contra nós, e subam da terra. Êxodo 1:1-10 Deus tinha planos para Moisés bem antes que ele nasceu. Isso pode ser facilmente visto por meio das coisas que Deus fez em seu nascimento para preservar sua vida, assim como tê-lo criado como neto do Faraó e herdeiro do trono do Egito. Deus tocou o coração de Moisés de modo que tinha mais preocupação com seu povo (os Hebreus) do que ambição pelo trono do Faraó. Isso pode ser visto quando Moisés salva a vida do escravo hebreu e mata o egípcio. Êxodo 2:11 e 12. Assim como o Senhor Jesus quando lhe foi oferecido os reinos do mundo por Satanás (Lucas 4:5-8), Moisés, tendo o trono do Egito disponível, escolheu tornar-se um desterrado para o bem do seu povo (Hebreus 11:24-26). Assim como Jesus, Moisés foi rejeitado pelo seu povo, os hebreus. Abandonou o Egito e foi para as terras de Midiã. Lá, encontrou as sete filhas de Jetro. Moisés chegou a ser o amigo deles, depois de ajuda-los quando alguns pastores os estavam maltratando. Então Moisés habitou com Jetro e pastoreou seu rebanho. Jetro deu a Moisés sua filha Zípora por esposa. Certo dia, ainda nessa terra deserta, Moisés viu um arbusto queimando e não sendo consumido. Virando de lado para observar essa estranha visão, ouviu a voz de Deus falando com ele e chamando-o para a grande obra de conduzir Israel para fora do Egito. Moisés teve muito temor e muitas questões, o que o levou a relutar a obedecer a Deus. Moisés perguntou, quem digo que me enviou, desde que não vão acreditar na minha autoridade? Deus disse-lhe, diga-lhes "o EU SOU te enviou". Isso expressa a eterna existência e onipotência de Deus. Moisés disse, "mas não sou um bom orador." Deus disse, "Arão, seu irmão, o é, farei dele a sua boca." Então Moisés tomou sua esposa e filhos e foi para o Egito. No caminho encontrou seu irmão Arão e começaram o trabalho de conduzir Israel para fora do Egito. Nesse tempo Moisés tinha 80 anos e Arão, 83.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Os pais do Libertador de Israel

Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei. Hebreus 11:23 As pessoas dessa lição não são personagens bíblicos muito conhecidos, mas são notados por causa de uma obra. Há duas coisas que fazem que seus atos sejam memoráveis. Primeiro! A punição de manter um filho varão vivo e, segundo! O fato de que fizeram isso pela fé. É isso que os coloca no grande hall da fé em Hebreus 11. Conforme saímos do livro de Gênesis (começos) e entramos no livro de Êxodo (a saída), rememoramos e relembramos a magnificência de José no Egito e o respeito que isso atribuiu a ele e sua família, a casa de Israel. Entretanto, José tinha morrido, assim como os Faraós do seu dia e levantou-se um novo Faraó (rei) sobre o Egito que não conhecia José. Esse Faraó,em vez de ver a companhia da benção de Israel, viu neles uma ameaça. Conforme os israelitas cresciam em numero e riqueza, pensava "se isso continuar, nos seremos os servos e eles os senhores". Sendo assim, o novo Faraó fez um decreto dizendo que todos os filhos homens deveriam ser mortos ao nascer. Foi nesse tempo que Anrão e Joquebede tiveram Moisés. De certa forma perceberam que era uma criança especial, para quem Deus tinha um plano. Acreditaram que Deus era capaz de protegê-lo e proteger-lhes e, por isso, esconderam-no. Depois de três meses, quando ele já era grande e barulhento demais para ficar escondida, sua mãe fez uma arca (uma pequena cesta flutuante) de junco (bambu), pôs Moisés dentro e a colocou no rio. Agora estava sob os cuidados de Deus e, como sempre, Deus fez uma obra maravilhosa. A filha do Faraó foi ao rio banhar-se e, lá, encontrou o bebê Moisés. Em vez de matá-lo, de acordo com o decreto do rei, ouvindo-o chorar, teve compaixão. Agora quem foi escondida próxima senão Miriã, a irmã de Moisés. Ela propôs arranjar uma criada para criar Moisés e quem você pensa que arrumou? Isso mesmo, a mãe de Moisés. Ela criou seu próprio filho para o Senhor, sob o custeio do Faraó. A fé traz bênçãos.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

José o sonhador de Deus

E José foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, capitão da guarda, homem egípcio, comprou-o da mão dos ismaelitas que o tinham levado lá. E o SENHOR estava com José, e foi homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio. Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava em sua mão, José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha. Gênesis 39:1-4 José foi o décimo primeiro filho de Jacó. Porém, o que fez dele tão importante foi ter sido um servo escolhido do Senhor. Como de costume, Satanás vive ao redor dos filhos de Deus tentando causar-lhes problemas. Aqui ele usou a mulher de Potifar (uma mulher má) para tentar destruir José. Quando José refutou pecar com ela, ela mentiu e afirmou a Potifar que José tinha pecado contra ele. Então Potifar colocou José na prisão. Isso não mudou os planos de Deus para José, Deus estava com ele na prisão e usou esse aprisionamento para colocá-lo na casa do Faraó. Na prisão, estavam juntamente com José, o padeiro e o mordomo do Faraó. Cada um deles teve um sonho interpretado por José. O padeiro seria enforcado a o mordomo voltaria a sua posição. José disse ao mordomo que se lembrasse dele junto a Faraó. Durante dois anos o mordomo não se lembrou de José, então, na hora certa, quando o Faraó teve um sonho, o mordomo se lembrou de José, o revelador de sonhos. José foi, então, levado ao Faraó e interpretou o sonho do Faraó, prenunciando 7 anos de abundância e, logo após, 7 anos de fome. Isso permitiu ao Faraó abastecer os depósitos de grãos do Egito durante os 7 anos de grande produção. Devido ao conselho sábio (divino) de José, foi-lhe dado a responsabilidade de cuidar dos depósitos de grãos, e promovido a governador de todo o Egito. Isso resultou na salvação de toda a casa de Jacó. Você se lembra da lição anterior, em que José levou seus irmãos e seu pai a Egito durante o tempo de fome. Por causa de José ser um excelente governador, sua família foi altamente honrada, recebendo a terra de Gósen para viver. Quando José morreu, mencionou que um dia Deus resgataria a casa de Israel do Egito e deu ordens para que, quando esse resgate viesse, seus ossos fossem levados e enterrados em Canaã. Isso aconteceu muitos anos mais tarde.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Um exemplo de uma obreira dedicada

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JACÓ É SEUS FILHOS

Então José não se podia conter diante de todos os que estavam com ele; e clamou: Fazei sair daqui a todo o homem; e ninguém ficou com ele, quando José se deu a conhecer a seus irmãos. E levantou a sua voz com choro, de maneira que os egípcios o ouviam, e a casa de Faraó o ouviu. E disse José a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, porque estavam pasmados diante da sua face. E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se; então disse ele: Eu sou José vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós. Porque já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega. Gênesis 45:1-6 Em Padã-arã Jacó casou-se com duas esposas, Lia e Raquel. Cada uma dessas esposas possuía servas. A serva, ou empregada, de Lia chamava-se Zilpa e a serva de Raquel, Bila. Ambas servas tornaram-se concubinas de Jacó, o que quer dizer que lhe deram filhos legítimos. Não devemos ver isso como a vontade de Deus, pois, apesar de ser uma pratica da época, Deus nunca pretendeu que os homens tivessem concubinas ou mais de uma esposa (Mateus 9:4-6). Podemos agradecer a Deus por, pelos séculos, usar homens para fazer sua obra apesar da natureza e práticas pecaminosas deles. Jacó teve doze filhos, nascidos na seguinte ordem: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim. Esses homens são muito importantes porque são basicamente os pais das doze tribos de Israel. Jacó era parcial para José e José era favorecido por Deus com visões e revelações de Deus. Por isso, José foi invejado e odiado por seus irmãos. Um dia, quando José saiu para ver o que seus irmãos mais velhos estavam fazendo com os rebanhos no campo, conspiraram matá-lo. Deus, porém, interveio e venderam José a mercadores medianitas, invés de matá-lo. Depois, medianitas venderam-no como escravo a Potifar (o capitão da guarda do faraó egípcio). Que crime terrível! Pense em como aqueles homens eram sem coração e impiedosos o suficiente para vender seu próprio irmão. Deus não estava dormindo durante tudo isso, mas escolheu usar o pecado deles para seu próprio bem e para a execução de Seu plano. Muitos anos mais tarde, esses mesmos dez homens, que haviam vendido seu irmão, foram ao Egito comprar milho durante um período de escassez. Lá encontraram seu irmão José. Depois de duas viagens, apresentou-se a eles e os mandou para casa para buscar Jacó, seu pai. Toda a família mudou para o Egito, onde foram salvos da escassez. A família de Jacó viveu no Egito por aproximadamente quatrocentos anos a partir de então.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

JACÓ DE ENGANADOR A PRINICIPE

E Isaque chamou a Jacó, e abençoou-o, e ordenou-lhe, e disse-lhe: Não tomes mulher de entre as filhas de Canaã; Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe, e toma de lá uma mulher das filhas de Labão, irmão de tua mãe; E Deus Todo-Poderoso te abençoe, e te faça frutificar, e te multiplique, para que sejas uma multidão de povos; E te dê a bênção de Abraão, a ti e à tua descendência contigo, para que em herança possuas a terra de tuas peregrinações, que Deus deu a Abraão. Assim despediu Isaque a Jacó, o qual se foi a Padã-Arã, a Labão, filho de Betuel, arameu, irmão de Rebeca, mãe de Jacó e de Esaú. Vendo, pois, Esaú que Isaque abençoara a Jacó, e o enviara a Padã-Arã, para tomar mulher dali para si, e que, abençoando-o, lhe ordenara, dizendo: Não tomes mulher das filhas de Canaã; E que Jacó obedecera a seu pai e a sua mãe, e se fora a Padã-Arã; Gênesis 28:1-7 Depois de obter a benção astuciosamente, Jacó foi forçado a fugir da terra de Canaã para escapar a morte. Deixou sua casa e foi a Padã-arã para a casa de Labão (seu tio) para conseguir uma esposa. Enquanto viajava, passou uma noite muito especial num lugar que mais tarde veio a ser chamado Betel e que viria a ter um papel muito importante em sua vida. Naquela noite, enquanto dormiu, teve um sonho no qual era uma visão de uma escada que chegava ao céu, com anjos subindo e descendo. Em reação a essa experiência, Jacó fez votos muito importantes (Gênesis 28:18-22). Nem sempre manteve esses votos, mas eles tiveram grande efeitos sobre ele. Quando chegou na cidade de Labão, imediatamente encontrou Raquel e a amou à primeira vista. Negociou com o pai dela trabalhar 7 anos para obtê-la. Terminado esse prazo, Labão deu-lhe Lia (a irmã mais velha de Raquel) em vez de Raquel. Será que Jacó estaria colhendo o que semeou? Depois disso, Jacó trabalhou outros 7 anos para obter Raquel e ainda outros 7 anos por muito gado e rebanho. Depois disso, deixou Padã-arã para retornar a Betel. Agora tinha 11 filhos e muitas propriedades, mas não o que poderia ter se tivesse recebido a benção do jeito de Deus em vez de agarrar a benção. Isaque foi um homem rico e Jacó era o principal herdeiro de sua riqueza. Enquanto Jacó chegava mais próxima a sua terra natal, seu coração encheu-se de temor do seu irmão. Enquanto planejava e esquematizava certa noite, um homem (anjo) de Deus veio e contendeu com Jacó. Em sua teimosia Jacó combatia com força, mas, assim que chegou a noite, o anjo fez que Jacó ficasse sem ação e dependente. Enquanto Jacó agarrava-o humilde e dependentemente, foi abençoado por Deus e seu nome foi alterado. Andou mancado até a morte, mas, agora, dependente, não é mais Jacó o enganador, mas Israel "príncipe de Deus" (Gênesis 32:24-28). Essa posição teve início com a escolha de Deus por Jacó. (Romanos 9:11-13). Foi efetuada pela graça persistente de Deus sobre ele.