segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Áquila E Pricila servos do Senhor!

E, achando um certo judeu por nome Áqüila, natural do Ponto, que havia pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma), ajuntou-se com eles, Atos 18:2 Decidi incluir Áquila e Priscila em minha série de Principais Personagens Bíblicos, não porque foram famosos, mas porque foram fiéis. Não está registrada nenhuma citação direta de algum deles nas Escrituras Sagradas, ainda que tenham sido grandes cristãos. Viveram em dupla perseguição. A primeira menção que se faz a eles na Bíblia está em Atos 18:2. Tendo sido expulsos da Itália, estavam vivendo em Corinto e fazendo tendas. É aqui que Paulo os encontra e, como tinha experiência nesse ofício, trabalhou fisicamente com eles para suprir suas necessidades terrenas. Podemos supor se Paulo os conduzisse a Cristo ou se já fossem discípulos. Parece para mim que eles já foram discípulos, porque foram mencionados na carta aos cristãos que estavam em Roma, como pessoas estabelecidas entre os cristãos romanos (Romanos 16:3). É claro que colocavam assuntos espirituais antes das necessidades físicas; quando Paulo deixou Corinto em direção a Síria, viajaram com ele até Éfeso e, aparentemente, fizeram dali sua casa e lugar de serviço a Deus. Foi aqui que conheceram e ouviram Apolo, e foram usados como instrumentos de Deus para mudar sua vida e ministério. Aparentemente permaneceram aqui, porque Paulo, escrevendo da prisão romana para Timóteo, que obviamente estava em Éfeso (I Timóteo 1:3), pediu, em sua segunda epístola, para saudar Áquila e Priscila. É maravilhoso ver o efeito geral de membros cristãos e fiéis da igreja. Eram estabelecidos como cristãos em Roma. Sendo forçados a deixar seu lar, não foram amargados contra Deus, pelo contrario, serviram-no com a mesma integridade em Corinto, de onde partiram para Éfeso, fazendo o mesmo bom trabalho para Cristo. Foram uma grande benção pessoal a Paulo e estiveram continuamente em seus pensamentos, encorajando seu coração. Mudaram a vida e o ministério de Apolo e, obviamente, foram uma grande benção para Timóteo. Você não precisa ser famoso no serviço de Deus, como Paulo. Se você for fiel, como foram Áquila e Priscila, você será grande no Reino de Deus.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Apostolo André irmão do apostilo Pedro

Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João, e o haviam seguido. Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo). João 1:40-41 Nem todos os Apóstolos foram conhecidos tão de perto como Simão. Um desses é seu irmão André. O fato é que André tem seu nome mencionado apenas doze vezes em toda a Bíblia. Contudo, há alguns traços dele que o fazem digno de ser estudado. Era um homem que procurava pelo Messias e confiava na obra futura do Messias antes mesmo de ter encontrado Jesus pessoalmente. Isso fica óbvio em vermos dois fatos. Primeiro, foi um seguidor de João o Batista, que falava exclusivamente da vinda do Messias, e, segundo, quando foi apresentado a Jesus, imediatamente O seguiu (João 1:35-40). Foi André quem levou Pedro a Jesus, portanto, toda a grande obra que Deus realizou através de Pedro é em parte creditada a André. Você nunca leu uma mensagem sequer que André tenha pregado à multidão, mas você lê sobre uma mensagem simples e vivificante que deu a seu irmão em privado. Que exemplo este deve ser para cada um de nós! Se não podemos fazer muito, Deus pode fazer muito com o pouco que temos. Esse mesmo grande exemplo mostra-se na vida de André quando os cinco mil foram alimentados. Nunca lemos sobre um milagre particular realizado por André, mas foi ele quem disse ao Senhor sobre os cinco pães e três peixes do pequeno garoto, e seguiu-se a alimentação de cinco mil. (João 6:8 e 9) Podemos caracterizar André dizendo que ele foi um fiel mensageiro do Senhor e para o Senhor. Falou do Senhor e para o Senhor acerca das pequenas coisas. (João 6:8; 12:22) Não vemos em lugar algum que tenha tentado exaltar a si mesmo, senão ao Senhor Jesus. Sigamos tal exemplo de vida que André coloca diante de nós. Muitos Cristãos gostariam de ser iguais a Pedro e, muitos outros, como Paulo, mas as posições de Pedro e Paulo são muito limitadas. Por outro lado, não há limites para o número de Andrés que uma cidade poderia ter. Por que você não tenta ser um André?

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Mateus o cobrador de impostos

E, depois disto, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me. E ele, deixando tudo, levantou-se e o seguiu. E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa. E os escribas deles, e os fariseus, murmuravam contra os seus discípulos, dizendo: Por que comeis e bebeis com publicanos e pecadores? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas, sim, os que estão enfermos; Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento. Disseram-lhe, então, eles: Por que jejuam os discípulos de João muitas vezes, e fazem orações, como também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem? E ele lhes disse: Podeis vós fazer jejuar os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então, naqueles dias, jejuarão. E disse-lhes também uma parábola: Ninguém deita um pedaço de uma roupa nova para a coser em roupa velha, pois romperá a nova e o remendo não condiz com a velha. E ninguém deita vinho novo em odres velhos; de outra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão; Mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos, e ambos juntamente se conservarão. E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho. Lucas 5:27-39 Em comparação aos outros, Mateus é um Apóstolo sobre quem se fala pouco nos Evangelhos, contudo, muitas pessoas sentem-se muito familiarizadas com ele por causa do Evangelho com o qual contribui no Novo Testamento. Mateus é o escritor do Evangelho de Mateus. Em termos do maior número de capítulos no Novo Testamento, o Evangelho de Mateus e Atos estão empatados. Mas na categoria do livro com a maior extensão, o Evangelho de Lucas é primeiro e o Evangelho de Mateus, segundo. Mateus escreve extensivamente sobre a realeza de Jesus Cristo, retratando-O como Rei. Mateus também tem um outro nome pelo qual é conhecido, isto é, Levi (Marcos 2:14). O nome do pai de Mateus era Alfeu, assim como o de Tiago, o menor. É difícil, portanto, afirmar que se trata do mesmo Alfeu e que Mateus e Tiago, o menor, eram irmãos. Mateus tinha um emprego muito malquisto em seus dias. Era o trabalho de publicano, ou um coletor de impostos do governo de Roma. Uma certa quantia era cobrada por Roma e o publicano tirava sua sobrevivência obtendo tudo o que pudesse em cima disso. A maioria dos publicanos era desonesta além de serem muito ricos à custa dos pobres a sua volta. Por isso não eram concebidos com muito apreço e são freqüentemente associados na Bíblia com !pecadores?, no sentido de serem particularmente pessoas impiedosas. Quando Mateus foi chamado para seguir a Jesus, imediatamente deixou sua ocupação lucrativa e O seguiu. Não encontramos nenhum sermão de Mateus. Não o encontramos em reuniões ou conversas pessoais com o Senhor durante o tempo do seu Apostolado. Porém, estamos seguros de que foi vigilante e cuidadoso em relação ao direcionamento e ensinamento de Cristo, porque seu Evangelho contém detalhes não registrados por nenhum dos escritores dos outros Evangelhos. Podemos ver com isso que Jesus necessariamente não chama bons ou nobres homens, mas chama pecadores comuns e usa-os para Sua honra e glória. Não quero dizer com isso que Jesus não está interessado no caráter ou que não requere arrependimento. Mateus deixou sua posição pecaminosa para seguir a Jesus. Esse é o desafio para nós, negar a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir a Jesus.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Estevão o diácono que foi morto por amor a obra de Deus

E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo. E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu. Atos 7:58-60 Estevão é bastante conhecido simplesmente porque foi o primeiro mártir após a ascensão do Senhor Jesus Cristo. Estevão é, com quase certeza, um dos setenta escolhidos e enviados pelo Senhor em Lucas 10:1-10, e que O acompanhou sempre, a partir do batismo de João (Atos 1:21-22). Podemos concluir isso, devido ao fato de ele exercer dons atribuídos exclusivamente aos apóstolos e estes homens (Atos 6:8). Por causa da atividade cristã de Estevão havia homens que se colocavam contra ele. Não conseguiam derrotá-lo em nenhum tipo de discussão, pois estava cheio do Espírito Santo e da sabedoria espiritual. Então, contrataram homens perversos e desonestos para dizer mentiras sobre ele, levaram-no perante o conselho e o acusaram de blasfêmia contra Deus e contra Moisés. Estevão poderia ter ficado muito preocupado em se defender e tentar provar sua inocência, mas tinha uma outra responsabilidade. Aqui, perante ele, havia centenas de seus compatriotas que haviam pecado contra Deus e precisavam da mensagem da Bíblia. Tal mensagem os enfureceria, mas, mais tarde, levaria muitos para o Senhor. Estevão optou por não se livrar da culpa mas ser fiel a Deus, falou então sobre os pecados de Israel continuamente pela história. Ele os fez lembrar de como haviam se rebelado contra Moisés, Elias, Jeremias, Isaías, etc., e como tinham matado os profetas de Deus e se voltado para os ídolos. Eles o odiaram por dizer-lhes a verdade sobre eles. Não parece que as pessoas apreciariam isso? Elas dificilmente apreciariam, e os homens perversos, nunca. Arrastaram Estevão para fora da cidade e o apedrejaram até a morte e, enquanto estava morrendo, orou por seus assassinos. Testemunhou também que vira Jesus de pé à direita do Pai pronto para receber seu espírito. Eis lá, um jovem consentindo o assassinato de Estevão. Recolheu as capas dos homens que apedrejaram Estevão. O nome desse jovem era Saulo. Mais tarde foi gloriosamente salvo e tornou-se o grande Apóstolo Paulo.