sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Três práticas para enfrentar as muralhas - JOSUE 6

INTRODUÇÃO Jericó tinha uma localização privilegiada, tanto devido ao contato com o Oriente quanto pelo abundante acesso às águas. Arqueólogos escavaram as ruínas de Jericó e encontraram sinais de um muro que deveria ter 2,5 m de espessura e 9 m de altura e circundava toda a cidade. Era uma muralha e tanto! Este episódio nos faz refletir sobre três práticas que levaram à queda dos muros: A prática do ouvir O Senhor falou com Josué (6.2-4) dando-lhe claras instruções sobre o que fazer. Uma geração inteira havia morrido no deserto porque não ouviu os conselhos dados por Deus, tornando-se desobediente (Josué 5.6). Esta geração comandada por Josué era diferente. Eles tinham seus corações preparados e dispostos a ouvir, talvez porque foram treinados no deserto. Para que as muitas muralhas caiam em nossas vidas e ministérios temos que ter a mesma atitude de ouvir o que o Senhor fala. Muitos são seus ensinamentos sobre as várias áreas da vida que precisam ser ouvidos e seguidos. Orientações sobre a vida em família, finanças, saúde, relacionamentos, etc. Além dos assuntos gerais, o Senhor fala para questões específicas de nossas vidas, através do testemunho interior, por meio de pessoas e, principalmente, através do testemunho de Cristo (Hebreus 1.1-2). Maridos ouçam suas esposas, e vice-versa; filhos ouçam seus pais; pastores ouçam o povo. Quem não tem disposição para ouvir ficará para fora das promessas de Deus. Jesus disse inúmeras vezes “quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. A prática do esperar Josué orientou ao povo que não desse o brado de guerra, não levantasse a voz, até o dia em que lhe ordenaria (Josué 6.10). Imagine uma multidão de cerca de quarenta mil homens (Josué 4.13) esperando em silêncio por seis dias a manifestação de Deus. Ficaram firmes, pacientes, confiantes e inabaláveis, esperando o tempo certo. Precisamos aprender a esperar com confiança, sem ansiedade. Deus está no controle absoluto de nossas vidas. Muitos cristãos não sabem esperar o tempo de Deus. Deus é Senhor do tempo e soberano sobre todos os acontecimentos nos céus e na terra. Jesus disse com ênfase: “não andeis ansiosos de coisa alguma.” A prática do avançar Finalmente, no sétimo dia, as muralhas ruíram ao som das trombetas e do grito do povo e tomaram Jericó (6.20). De maneira muito consciente e madura, avançaram dentro dos limites estabelecidos e, como haviam prometido, pouparam Raabe e toda a sua família reunida. Era somente a primeira cidade de muito mais que viria adiante. Assim também em nossas vidas e ministérios existe o preciso momento de avançar. Aqui não é hora de ouvir, de esperar, de questionar. Quando as barreiras caem, portas são abertas, pontes construídas, ou conexões estabelecidas, simplesmente avance. Afinal, Jesus estabeleceu que: “as portas do inferno não prevalecerão sobre sua igreja.”

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

TABITA E ÊUTICO

Atos 9:36-43; 20:6-12 Versículo para memorização - Atos 20:12 Tabita e Êutico são dois personagens bíblicos sobre o quais escolhemos escrever em uma única lição, não por algo que fizeram, mas por algo que lhes foi feito. Não sabemos muito sobre cada um deles. Sabemos que Tabita viveu em Jope, que seu nome era, por interpretação, Dorcas e que era uma crente que fazia coisas para os outros de maneira altruísta. Por outro lado, Êutico era de Trôade ou dos arredores. Era jovem, e isso resume tudo o que sabemos sobre ele. O fato que torna essas pessoas particularmente dignas de nota é que foram ressuscitadas. Obviamente essa não foi a única época em que as pessoas foram ressuscitadas. Isso ocorreu em raras ocasiões na época do Velho Testamento, e o Senhor Jesus Cristo ressuscitou pessoas durante o Seu ministério sobre a Terra. Nessas duas passagens, vemos Pedro e Paulo, os apóstolos do Senhor, fazendo isso em cumprimento de Sua comissão apostólica, em Mateus 10:8. Em ambos os casos, o ato da ressurreição foi bem conhecido. No caso de Tabita, Pedro os colocou fora da sala e, mesmo assim, o fato ficou bem conhecido. Eles já tinham lavado ela  para o sepultamento. Muitas pessoas estavam presentes, mostrando a Pedro evidências de seus bons feitos, os casacos e o vestuário que ela tinha fornecido às viúvas. Eles obviamente ficaram perto da sala enquanto Pedro a ressuscitou. Ele, então, apresentou-a a todos e o testemunho do acontecido percorreu Jope. No caso de Êutico, ele simplesmente dormiu durante uma pregação, caiu da janela do terceiro ou quarto andar e morreu. Paulo lançou-se sobre ele, como Elias e, logo, anunciou que a vida retornaria a ele. Esses não são fatos que se realizam hoje, no entanto, Deus certamente poderia fazê-los, se quisesse. Essas pessoas foram ressuscitadas naquela época para provar o poder e a identidade de Cristo e mostrar o poder de Deus sobre a Sua igreja.