quarta-feira, 4 de maio de 2016

JESUS E SUA TENTAÇÃO

MATEUS 4:1-11; LUCAS 4:1-13

Tão logo Jesus fez Sua primeira aparição pública no batismo, e foi identificado por João como o Cordeiro de Deus, e Deus O aprovou verbalmente diante das multidões (Mateus 3:16), veio o tempo de Ele ser tentado. A tentação deve ser vista por dois ângulos. a intenção de Satanás para isso era destruir, mas Deus permite a tentação para nos exercitar no combate contra Satanás e para mostrar Seu poder sobre Satanás. Há também dois aspectos da tentação em nós. Um é a tentação que Satanás coloca diante de nós. O outro é a nossa concupiscência da natureza depravada, pela qual escolhemos conceder aos artifícios de Satanás.
A tentação ao pecado que Satanás dirigiu a Jesus foi talvez maior do que qualquer homem já tenha experimentado, mas a concupiscência da natureza depravada não estava presente, porque Jesus era um homem divino, não um homem decaído.
Jesus foi tentado por necessidades humanas (fome). Você pode imaginar as dores de fome depois de quarenta dias? Foi nessa ocasião que Satanás tentou-O a transformar pedra em pão. Isso Ele poderia ter feito, da mesma maneira que alimentou os cinco mil, mas não estaria cumprindo o propósito de Deus neste momento, por isso se recusou.
Satanás também O desafiou a demonstrar-Se diante das multidões em fazer algo que traria morte, se Ele não fosse o Filho de Deus. Ele poderia ter ganhado grande fama assim e violado os planos de Deus para Ele ficar sem nenhuma reputação.
Satanás então pôs diante dEle vastos reinos do mundo em troca de adoração a Satanás, e também a Deus. Mais uma vez o Senhor se manteve firme sobre a Santa Palavra de Deus. Assim escolheu humilhar-Se a Si mesmo em vez de ter conforto, fama e riqueza. Ao fazer isso, venceu gloriosamente a tentação de Satanás.
O mais maravilhoso, entretanto, é que, quando Ele morreu sobre o Calvário, deu-nos a vitória como um dom gratuito vencendo nossa pecaminosidade e dando-nos a vida.

JESUS E SEU BATISMO

MATEUS 3:13-17; MARCOS 1:1-11

Lembre-se de que João o Batista era seis meses mais velho que Jesus, seu primo em segundo grau (segundo a carne). Quando João tinha aproximadamente trinta anos, a idade em que um judeu poderia comprometer-se com um ministério público, veio do deserto pregando o Reino de Deus e batizando aqueles que demonstravam evidências de arrependimento. Ficou surpreso, porém, quando Jesus, aproximadamente seis meses mais tarde, veio ao batismo, pois sabia que, se Jesus era o Cordeiro de Deus (João 1:29), não tinha pecados para se arrepender, e, assim, não entendia o porquê Ele tinha vindo ao batismo. Jesus disse, !... assim nos convém cumprir toda a justiça." A resposta do por quê Jesus foi batizado nos ajudará em muito com relação à doutrina do batismo.
?... Cumprir toda a justiça?. É obvio que Seu batismo não foi para cumprir toda a justiça literalmente porque Ele cumpriu toda a justiça na cruz. O batismo de Jesus simbolizava o Seu trabalho na cruz. I Coríntios 15:1-4 diz que o Evangelho é, em sua essência, a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo segundo as Escrituras. O batismo de Jesus apontava em direção a Sua morte na cruz, Seu enterro e Sua ressurreição.
Sabemos que não foi por aspersão ou qualquer outro meio, pois o batismo é sepultamento (Romanos 6:3-4) e somente através da imersão podemos retratar a morte, sepultamento e ressurreição. Através de João 3:23 fica óbvio o fato de que João praticou apenas esse modo de batizar, pois lá está registrado que João batizou em Enom porque havia muita água naquele lugar. Qualquer poço de uma vilarejo teria água suficiente para aspersão.
É obvio que o batismo de Jesus não tinha como finalidade a remissão de pecados, pois Ele não tinha nenhum pecado. Seu batismo tinha apontava a cruz, testificando como Ele cumpriria toda a justiça. Nosso batismo rememora figurativamente a Sua morte, sepultamento e ressurreição, testificando o que Ele fez por nós (cumprindo toda a justiça) na cruz.

JOSÉ

GÊNESIS 39-41

José foi o décimo primeiro filho de Jacó. Porém, o que fez dele tão importante foi ter sido um servo escolhido do Senhor. Como de costume, Satanás vive ao redor dos filhos de Deus tentando causar-lhes problemas. Aqui ele usou a mulher de Potifar (uma mulher má) para tentar destruir José. Quando José refutou pecar com ela, ela mentiu e afirmou a Potifar que José tinha pecado contra ele. Então Potifar colocou José na prisão.
Isso não mudou os planos de Deus para José, Deus estava com ele na prisão e usou esse aprisionamento para colocá-lo na casa do Faraó. Na prisão, estavam juntamente com José, o padeiro e o mordomo do Faraó. Cada um deles teve um sonho interpretado por José. O padeiro seria enforcado a o mordomo voltaria a sua posição. José disse ao mordomo que se lembrasse dele junto a Faraó. Durante dois anos o mordomo não se lembrou de José, então, na hora certa, quando o Faraó teve um sonho, o mordomo se lembrou de José, o revelador de sonhos. José foi, então, levado ao Faraó e interpretou o sonho do Faraó, prenunciando 7 anos de abundância e, logo após, 7 anos de fome. Isso permitiu ao Faraó abastecer os depósitos de grãos do Egito durante os 7 anos de grande produção. Devido ao conselho sábio (divino) de José, foi-lhe dado a responsabilidade de cuidar dos depósitos de grãos, e promovido a governador de todo o Egito. Isso resultou na salvação de toda a casa de Jacó.
Você se lembra da lição anterior, em que José levou seus irmãos e seu pai a Egito durante o tempo de fome. Por causa de José ser um excelente governador, sua família foi altamente honrada, recebendo a terra de Gósen para viver.
Quando José morreu, mencionou que um dia Deus resgataria a casa de Israel do Egito e deu ordens para que, quando esse resgate viesse, seus ossos fossem levados e enterrados em Canaã. Isso aconteceu muitos anos mais tarde.

OS DOZE FILHOS DE JACÓ

GÊNESIS 37; 44:1-45:10

Em Padã-arã Jacó casou-se com duas esposas, Lia e Raquel. Cada uma dessas esposas possuía servas. A serva, ou empregada, de Lia chamava-se Zilpa e a serva de Raquel, Bila. Ambas servas tornaram-se concubinas de Jacó, o que quer dizer que lhe deram filhos legítimos. Não devemos ver isso como a vontade de Deus, pois, apesar de ser uma pratica da época, Deus nunca pretendeu que os homens tivessem concubinas ou mais de uma esposa (Mateus 9:4-6). Podemos agradecer a Deus por, pelos séculos, usar homens para fazer sua obra apesar da natureza e práticas pecaminosas deles.
Jacó teve doze filhos, nascidos na seguinte ordem: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim. Esses homens são muito importantes porque são basicamente os pais das doze tribos de Israel.
Jacó era parcial para José e José era favorecido por Deus com visões e revelações de Deus. Por isso, José foi invejado e odiado por seus irmãos. Um dia, quando José saiu para ver o que seus irmãos mais velhos estavam fazendo com os rebanhos no campo, conspiraram matá-lo. Deus, porém, interveio e venderam José a mercadores medianitas, invés de matá-lo. Depois, medianitas venderam-no como escravo a Potifar (o capitão da guarda do faraó egípcio). Que crime terrível! Pense em como aqueles homens eram sem coração e impiedosos o suficiente para vender seu próprio irmão.
Deus não estava dormindo durante tudo isso, mas escolheu usar o pecado deles para seu próprio bem e para a execução de Seu plano. Muitos anos mais tarde, esses mesmos dez homens, que haviam vendido seu irmão, foram ao Egito comprar milho durante um período de escassez. Lá encontraram seu irmão José. Depois de duas viagens, apresentou-se a eles e os mandou para casa para buscar Jacó, seu pai. Toda a família mudou para o Egito, onde foram salvos da escassez. A família de Jacó viveu no Egito por aproximadamente quatrocentos anos a partir de então.