segunda-feira, 27 de maio de 2013

Maria a mulher agraciada por Deus

Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens. E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber. E foram apressadamente, e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura. E, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita; E todos os que a ouviram se maravilharam do que os pastores lhes diziam. Mas Maria guardava todas estas coisas, conferindo-as em seu coração. Lucas 2:11-19 Muitos estudiosos da Bíblia acreditam que Maria tinha só aproximadamente 16 anos quando estava desposada a casar com José. Não tenho certeza disso, mas é totalmente possível uma vez que não era incomum mulheres judias se casarem tão jovens. A árvore genealógica de Maria é apresentada em Lucas 3:23-38. Do começo ao fim as Escrituras dizem-nos que Maria deveria ser uma virgem e assim foi quando Jesus nasceu. Nada mais se diz sobre seu caráter. Não há dúvidas de que Deus escolheu uma pessoa pouco conhecida para dar à luz Seu Filho a fim de que fosse vista toda a glória disso sendo dada a Deus e não ao homem. (Veja Isaias 53:2.) Não há nada nas Escrituras que indique que ela deva ser reverenciada ou adorada de alguma forma. O Senhor não fez isso, e nem mesmo os Seus discípulos. Na verdade, você não encontrará em lugar nenhum da Bíblia uma situação em que alguém demonstrou qualquer consideração particular a ela, exceto para compartilhar seu regozijo, pelo fato de Deus tê-la escolhido para dar à luz o Messias. Quando o anjo Gabriel veio a Maria na cidade de Nazaré, para anunciar que daria à luz um filho, ela ficou muito surpreso pois não era casada e sabia que, por isso, naturalmente não poderia dar à luz um bebê. Gabriel anunciou que ela era grandemente favorecida por Deus e daria à luz um filho como resultado da obra sobrenatural do Espírito Santo. Foi-lhe comunicada a concepção de João o Batista através de sua prima Isabel e que o nascimento do filho de Isabel ocorreria seis meses antes que o dela. Levantou-se e foi para a região montanhosa de Judá para visitar sua prima Isabel. Regozijaram-se juntas ao considerar a maravilhosa maneira pela qual Deus as havia abençoado. Maria sabia que as gerações futuras iam chamá-la de abençoada. Isto, é claro, deveria ser adoração a Deus, e não a Maria, pois foi Deus que atuou, e não Maria. Maria retornou para casa depois de três meses desde sua visita a Isabel. Isso deve ter ocorrido pouco tempo antes do nascimento de João o Batista.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

José o padrasto de Jesus

E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo. Mateus 1:16 Jesus Cristo não teve um pai humano. Foi o unigênito Filho de Deus, gerado pela Maria através do Espírito Santo. Por dois motivos era importante, entretanto, que houvesse alguém que atuasse como seu pai humano. Por essa razão, Deus escolheu um homem chamado José. Era da tribo de Judá, pertencente à família de Davi. A primeira razão para Deus usar tal homem era que Maria, mãe de Jesus, não poderia ser nem ter determinado o herdeiro do trono de Davi. José, ao aceitar Jesus como seu filho legítimo, tornou-O o herdeiro legal do trono de Davi. A segunda razão é: visto que Jesus nasceu com carne, sendo um bebê indefeso, Deus escolheu usar José como um pai humano para proteger e suprir Suas necessidades e de Sua mãe.  José comprometeu-se a se casar com Maria e a descobriu grávida. Isso estava de acordo com os planos de Deus, pois Isaias 7:14 profetiza especificamente que uma virgem desposada engravidaria e daria à luz um filho, quem é !Deus conosco?. José, porém, não sabia que Maria era essa virgem específica, por isso ficou espantado e de coração partido quando descobriu que ela estava grávida e fez planos para cancelar o noivado secretamente. Foi nesse período que o anjo do Senhor apareceu pela primeira vez a José em um sonho, explicou a situação e deu a José instruções de como comportar-se com Maria. José então foi se casar com ela, mas nunca viveram juntos como homem e mulher até depois o nascimento de Jesus. O anjo do Senhor apareceu a José novamente em Mateus 2:13 e instruiu-o a fugir para o Egito, para a proteção de Jesus. Em Mateus 2:19, o anjo do Senhor apareceu mais uma vez a José e instruiu-o como retornar a Nazaré em Galiléia, onde atuou como o pai humano do Senhor Jesus Cristo. José era carpinteiro e não se diz nada nas Escrituras, sejam atos ou declarações, desde o período em que Jesus tinha cerca de 12 anos. Esse fato, ligado à ordem do Senhor a João, em João 19:26, faz que muitos estudiosos da Bíblia pensem que José morreu ainda durante a juventude de Jesus.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

João Batista o profeta de Deus

E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, Porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos; Para dar ao seu povo conhecimento da salvação, Na remissão dos seus pecados; Pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, Com que o oriente do alto nos visitou; Para iluminar aos que estão assentados em trevas e na sombra da morte; A fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz. E o menino crescia, e se robustecia em espírito. E esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel. Lucas 1:76-80 A profecia deixa muito óbvio que Deus tinha planos muitos definidos para João o Batista antes mesmo do seu nascimento (Lucas 1:15 e 16). Apesar desse fato, não sabemos quase nada sobre os primeiros anos da sua vida. Ele aparentemente teve pouca ou nenhuma educação formal. Não era preparado para o sacerdócio, como seu pai Zacarias, mas ficou em lugares desertos, não sendo visto pelos homens até que tivesse aproximadamente 30 anos. João comeu gafanhotos (um inseto considerado limpo e comestível pelos Levitas) e mel silvestre. Essa comida certamente parece estranha para nós, mas muitas pessoas da terra comem gafanhotos hoje em dia. São aparentemente muito nutritivos, embora pessoalmente não me sinta atraído por eles. João usava um cinto de couro, uma vestimenta comum para pessoas pobres daquela época, e uma túnica de pele de camelo. Se você tivesse visto João o Batista andando pela rua, provavelmente seria muito repulsivo para você. Algumas das pessoas da sua época disseram que ele era possuído pelo demônio, porque não bebia vinho, produtos derivados de uva ou bebida forte. Isso parece estranho para a mente natural porque tendemos a pensar sobre os pregadores de Deus como pessoas agradáveis, queridas e amigáveis. Obviamente esse é o padrão que o homem tem para um pregador e não o de Deus. I Coríntios 1:26-29 explica a chamada de homens como João o Batista. Deus escolhe homens desconhecidos e sem importância para que as pessoas ficam sabendo que sua mensagem, sabedoria e obras não são resultados do poder, conhecimento e esforços dos homens, mas da graça de Deus. Nunca procure por características humanas atraentes em um homem de Deus, procure pelo testemunho da graça de Deus operando nele e pela pura e simples pregação da Palavra de Deus.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

JOÃO O BATISTA! O PREGADOR QUE FALA A VERDADEIRAMENTE A PALAVRA DE DEUS

E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu? E confessou, e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo. E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não. Disseram-lhe pois: Quem és? para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo? Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. João 1:19-23 João o Batista foi o precursor que Deus enviou diante de Jesus Cristo. Era seis meses mais velho que o Senhor no que diz respeito ao Seu nascimento físico, mas sabia que Jesus era eterno e, portanto, era antes dele. João era totalmente destemido em suas pregações. Falou a verdade sobre o pecado mesmo quando parecia não estar sendo amável. Referiu-se aos hipócritas religiosos daquele tempo como geração de víboras (cobras). Recusou-se batizá-los, pois sabia que consideravam isso apenas como um ato religioso. João sabia que Deus requer o arrependimento de coração. Alertou ao povo judeu a não tomar por comum as bênçãos de Deus por serem fisicamente descendentes de Abraão. Disse-lhes que Deus julgaria toda árvore pelos seus frutos e que Ele poderia suscitar filhos a Abraão das pedras. Essa foi a profecia de Israel ser cortado e dos Gentios serem enxertados. João nunca promoveu a si mesmo. Disse que era apenas uma voz clamando no deserto. Nunca fez alusão ao grande número que veio a Deus através dele nem registrou o número de seus convertidos e batizados. Constantemente voltou a atenção do povo a Jesus Cristo, Aquele cujas sandálias não era digno de desamarrar. Disse-lhes que Jesus era o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O verdadeiro teste de relacionamento do pregador com Deus está naquilo que prega. A quem ele prega! a si mesmo ou a Cristo? O ministério de João durou apenas alguns meses. Pelo fato de ter repreendido Herodes Antipas pelo pecado de tomar a esposa de seu irmão Filipe, foi aprisionado e então decapitado. O Senhor disse, !...entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista?. Certamente esse pregador tinha muitas faltas diante dos padrões do homem, mas foi verdadeiramente um pregador segundo o coração de Deus. Que elogio maior teria um homem senão a aprovação pessoal de Jesus Cristo?